“Diz a lenda que há muito, muito tempo o deus dos ventos roubou uma arvore dos céus e a ofereceu aos homens. Seu fruto, o cacau, foi usado em rituais sagrados e séculos depois se transformou em um produto que pode mesmo ser considerado divino: o chocolate. Afinal, ele faz bem a saúde como poucos.”
Esse trecho foi retirado de uma reportagem que a revista Saúde publicou em novembro de 2010. Para inaugurar o blog da Puro Chocolate vamos contar um pouco da historia desse produto ‘divino’.
Os primeiros registros do chocolate remetem a 1.500 A.C. e, segundo estudos demonstram que a civilização Olmeca – habitante das região do Golfo do México – foi a primeira a beneficiar o fruto do cacaueiro. Nesta época o cacau era usado como uma bebida condimentada ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos e, suas sementes, eram usadas como moeda local tamanha sua valorização.
Por volta de 1502, em sua quarta viagem para o Novo Mundo, Cristóvão Colombo teria levado sementes de cacau para o rei Fernando II, mas que passaram praticamente invisíveis no meio de tantas outras riquezas que ele levou junto.
Em 1519, Hernando Cortez apresentou a bebida, mas os espanhóis não a apreciaram muito, achando-a fria, gordurosa a amarga. Por outro lado, perceberam o valor da semente como referencial de valor a moeda de troca e iniciaram algumas plantações no México. Já em 1528, Cortez trouxe de uma de suas viagens, alem das semente, as ferramentas necessárias para seu preparo. Com o passar do tempo, os espanhóis começaram a agregar açúcar a outros adoçantes a bebida, tornando-a menos amarga a mais agradável, portanto, ao gosto Europeu. Em forma de um liquido quente não demorou muito em virar moda na elite espanhola e, ao longo dos anos seguintes, por todas as cortes européias.
Chocosonho 